Curta Aí!
Coisas e Coisas

Curta Aí!




Fui convidado pelo Rob, que por sua vez foi convidado pelo Raphael, que foi convidado pelo Dragus, que foi chamado pelo Arthurius, logo após este ter sido convocado pela Tatiana, que atendeu ao apelo do Carlos (criador de tudo isso), para participar do Projeto Curta Aí - um conto de horror escrito em parceria por blogueiros, de forma simples: cada um pega onde o outro parou e continua a história, indicando outro blogueiro para seguir adiante. Mais informações? Só ver o blog do Carlos.

Eu, em pleno fim de ano, é claro que me atrasei todo para escrever a bendita continuação!!! E, para não perder mais tempo "tentando" ser criativo, copiei a apresentação acima do Champ-Vinyl e estou postando a minha contribuição... logo abaixo!

E, então, eu passo a bola para o Thiago... espero ter contribuído decentemente!!!


7a. Parte: FlashBack!

(...) Assim que o diretor desapareceu pelo corredor, o faxineiro encaminhou-se para o balde. Recolheu todo o material de limpeza e seguiu pelo mesmo caminho. Precisou apertar o passo para poder novamente ouvir o assovio do diretor. Este, seguia em seus sonhos, sem dar-se conta do que se anunciava. Enquanto isso, os enfermeiros largavam Nara numa sala. Presa em sua camisa de força, ela não tinha muito mais o que fazer. Pelo menos não naquele momento.

Você me ama? - perguntou Nara. Sim! - respondeu o menino fraquinho vestido de bermuda e camisa branca. Aparentava, mais ou menos, 10 anos de idade e sua roupa poderia passar por qualquer uniforme de colégio de freiras. Nara, também com 10 anos, nem sabia direito o que significava essa palavra, mas ouvia sempre as pessoas falarem isso.

Você ama essa outra mulher? - ouviu sua mãe perguntar para seu pai no dia em que tomou todo o frasco de comprimidos. A visão de sua mãe caída no chão, com a boca espumando, enquanto seu pai saía batendo a porta, era uma das imagens que sempre apareciam em seus sonhos.

Eu te amo mais do que o meu pônei! - seguiu o rapazinho. Duvido! - dizia Nara. Você nunca fez nada pra mim! Você só fica brincando com os outros. Você ama essa outra menina?

O Rapaz não sabia o que dizer, nem o que fazer, quando viu Nara bebendo água sanitária.

- Minha mãe disse que a gente tem que ser boa! Eu quero ser boa também...

E começou a vomitar sem parar. O menino apavorado não sabia o que fazer. Queria ajudar, mas não sabia como. Nara chorava. O menino começou a gritar por ajuda. Em menos de um minuto a sala já estava cheia de gente. Um alvoroço imenso se armava em torno da menina que gritava e apontava para o rapaz: Foi ele... Ele me obrigou a beber!

- Eu não... eu não... - balbuciava o rapaz. A gente só estava conversando!

Nara não parava de gritar. Até o momento em que começou a ter convulsões. Todos falavam ao mesmo. A mãe de Nara chorava e gritava por socorro. O pai não atendia o celular. O menino foi se encolhendo no canto da sala, perto da janela que dava para um lago. Olhou para fora e viu Nara caminhando em direção ao lago. Mas, como podia ser? Se Nara estava alí, na sua frente, caída no chão. Na beira do lago a menina pára e olha em sua direção. Ela parece sussurrar algo. A confusão em que o menino está é tão grande que ele não consegue entender o que ela parece lhe dizer.

O menino corre. Atravessa a confusão em torno o corpo da menina no chão e vai em direção à porta. Ele corre em sua direção. Encontra-a entrando no lago.

- E o seu olhar, por que é assim? - diz ela, olhando por sobre o ombro.
- Assim, como?
- Triste.
- Não sei...
- Sibis...
- Que foi?
- Não me abandone!
- Nunca.

Nesse momento, o médico em casa, pensa:
- Preciso fazer alguma coisa!



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