Coisas e Coisas
AS RÁDIOS PORTUGUESAS E O DESAFIO DO (ON)LINE
Chegou-me, há escassos minutos, um trabalho com este título, de Sandra Amaral, Gustavo Cardoso e Rita Espanha, do Obercom.
Com a dimensão de 43 páginas, o documento (working report) apresenta como uma das principais conclusões a constatação da cultura organizacional favorável ao uso da internet no contexto radiofónico. Essa cultura manifesta-se no objectivo de ampliação da participação dos ouvintes, na multiplicação de plataformas de acesso à informação, nas rupturas de carácter funcional e conceptual necessárias para transformar o modelo de rádio e na percepção por parte dos profissionais dos obstáculos (sociais, culturais e financeiros) que se deparam à rádio no curto e médio prazo.
Ver mais elementos do estudo aqui. Para Sandra Amaral, Gustavo Cardoso e Rita Espanha,- a RR optou por uma maior estabilidade dos modelos enquanto a TSF explorou mais as possibilidades oferecidas pela multimedialidade, hipertextualidade e interactividade. [...] No caso da TSF o objectivo é o de assegurar, no grupo de media a que pertence, a presença de referência na Internet. Ou seja, quem consome produtos como o JN, DN, 24Horas e procurar um maior aprofundamento noticioso pode fazê-lo através do serviço disponibilizado pela TSF na Internet. Já a Rádio Renascença usa o seu site rr.pt com o objectivo de complementar a dimensão informativa já presente nos seus noticiários e programas e aumentar a sua notoriedade informativa junto dos ouvintes através do uso do on-line. Quanto às três rádios de entretenimento portuguesas analisadas (RFM, Antena 3 e Rádio Comercial) é visível um esforço notável de potenciar diversas formas/ferramentas de interactividade, sob a lógica da complementaridade entre o site e a emissão off-line, numa clara estratégia de fidelização de um público jovem já familiarizado com as novas tecnologias da informação e da comunicação e, por isso mesmo, mais susceptível de aderir a novos formatos e modelos de comunicação.
Escrevem os autores que a rádio é o meio que, em Portugal, melhor explorou as potencialidades da internet.
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