Coisas e Coisas
- Sabe?
Trilha sonora para este post: True False, Fake Real Hercules And Love Affair - Então... daí a gente estava alí, sem fazer nada... e aí, de uma hora pra outra, as cores começam a mudar... assim, do nada... uma coisa meio psicodélica, sabe? Tipo...
- O Triste Fim De Carolina Villenflusser... Talvez Tenha Acontecido Assim...
Quer entender este texto? talvez seja bom clicar na foto primeiro! - Você não foi a primeira Carolina... mas, algo ocorreu naquela noite... talvez tenha sido porque você foi a número 8... talvez tenha sido a maneira como nos conhecemos... você,...
- O Bilhete
A frase ficou martelando na minha cabeça. "Eu não fiz por mal." Tão simples, não é? Fazer o que se faz e depois, deixar uma frase dessas num bilhete de suicídio. Como se uma frase pudesse apagar todo o passado. Como se uma frase pudesse mudar...
- Videotape
When I'm at the pearly gatesThis'll be on my videotapeMy videotape -Esta talvez não seja a melhor forma de despedida, eu sei! Mas, a verdade é que eu não tive coragem de te procurar depois de tudo que passamos juntos. Não é engraçado?...
- Fuga!
Você não poderia saber... Nunca... Quanto te amei, foi em silêncio. Foi... Você não poderia saber... Afinal... Nós nem nos conhecíamos. Nunca... Você não poderia saber... Óbvio... Quando eu vivia, tu não existias. Ainda... Você não poderia...
Coisas e Coisas
Cores
Verde limão!
Essa era a cor daquela maldita sala.
Sinceramente não sei dizer qual era o objetivo daquilo.
Porque, alguém, em sã consciência, pintaria uma sala toda na cor verde limão?
Provavelmente deveria haver alguma explicação, apoiada em alguma tese, de algum maldito feng shui, ou algo que o parta.
De qualquer forma, isso foi a única coisa que ficou marcada na minha memória: Uma maldita sala verde limão.
E foi nessa maldita sala verde limão que eu tive que passar três dias da minha vida.
Três dias em que eu fiquei sentado.
Três dias em que eu fiquei dopado.
Três dias em que eu fiquei tentando entender porque, alguém, em sã consciência, pintaria uma sala toda na cor verde limão?
Vermelho!
Quando você entrou pela porta, eu surtei.
O vermelho do seu vestido era incompatível com o mar de verde limão em que eu estava imbuído.
O vermelho de seu vestido era tudo o que eu não esperaria ver naquela manhã.
Desde que eu havia sido jogado alí, trinta dias atrás, eu ficava esperando ver algo além do branco dos uniformes e do verde limão da parede.
Eu ficava esperando que algo quebrasse a monocromia da minha vida.
Então você veio.
Vermelha e radiante.
Era como um jorro de sangue, de vida.
De paixão, para ser fiel ao clichê.
Azul!
Junto com você chegou uma primeira vez em que pude sair daquela sala insuportavelmente verde limão. Junto com você chegou o momento da redenção à luz solar. Ao azul do céu... radiante... Junto com você chegaram todos os meus sonhos de liberdade e realização... toda minha vida azul e cheia de cores... mas, você com seu vermelho sangue e diabólico não era mais o que eu esperava que fosse... você já havia se rendido aos verde-limões da vida... você era branca por dentro... você não era mais o céu azul radiante... você... você mudou de cor!
Marrom!
Como se fosse outono.
Como se eu pudesse ver.
Tudo morrendo.
Tudo deixando de ser.
Tudo voltando ao monocromatismo.
Tudo tornando-se nada novamente.
Tudo e mais três meses.
Nenhuma visita.
A sala se inunda.
O verde limão é uma apenas uma lembrança.
Ou será que fui eu que deixei de ser verde?
Será?
Essa era a cor daquela maldita sala.
Sinceramente não sei dizer qual era o objetivo daquilo.
Porque, alguém, em sã consciência, pintaria uma sala toda na cor verde limão?
Provavelmente deveria haver alguma explicação, apoiada em alguma tese, de algum maldito feng shui, ou algo que o parta.
De qualquer forma, isso foi a única coisa que ficou marcada na minha memória: Uma maldita sala verde limão.
E foi nessa maldita sala verde limão que eu tive que passar três dias da minha vida.
Três dias em que eu fiquei sentado.
Três dias em que eu fiquei dopado.
Três dias em que eu fiquei tentando entender porque, alguém, em sã consciência, pintaria uma sala toda na cor verde limão?
Branco!
No primeiro momento eu cheguei a pensar que era um raio de luz...
Toda aquela brancura inundando a sala...
Mas, não!
Era apenas uma pessoa...
Era apenas uma pessoa branca...
Era apenas uma pessoa branca que eu nunca consegui identificar...
No primeiro momento eu cheguei a pensar que era um raio de luz...
Toda aquela brancura inundando a sala...
Mas, não!
Era apenas uma pessoa...
Era apenas uma pessoa branca...
Era apenas uma pessoa branca que eu nunca consegui identificar...
Era apenas alguém que vinha em minha direção com uma atitude branca...
Era apenas uma pessoa com muitas reticências...
Era apenas uma pessoa que não se envolvia...
De uma isenção insuportável...
Era apenas uma pessoa?
Era?
Vermelho!
Quando você entrou pela porta, eu surtei.
O vermelho do seu vestido era incompatível com o mar de verde limão em que eu estava imbuído.
O vermelho de seu vestido era tudo o que eu não esperaria ver naquela manhã.
Desde que eu havia sido jogado alí, trinta dias atrás, eu ficava esperando ver algo além do branco dos uniformes e do verde limão da parede.
Eu ficava esperando que algo quebrasse a monocromia da minha vida.
Então você veio.
Vermelha e radiante.
Era como um jorro de sangue, de vida.
De paixão, para ser fiel ao clichê.
Azul!
Junto com você chegou uma primeira vez em que pude sair daquela sala insuportavelmente verde limão. Junto com você chegou o momento da redenção à luz solar. Ao azul do céu... radiante... Junto com você chegaram todos os meus sonhos de liberdade e realização... toda minha vida azul e cheia de cores... mas, você com seu vermelho sangue e diabólico não era mais o que eu esperava que fosse... você já havia se rendido aos verde-limões da vida... você era branca por dentro... você não era mais o céu azul radiante... você... você mudou de cor!
Marrom!
Como se fosse outono.
Como se eu pudesse ver.
Tudo morrendo.
Tudo deixando de ser.
Tudo voltando ao monocromatismo.
Tudo tornando-se nada novamente.
Tudo e mais três meses.
Nenhuma visita.
A sala se inunda.
O verde limão é uma apenas uma lembrança.
Ou será que fui eu que deixei de ser verde?
Será?
Preto!
Meus olhos estão pesados...
Meus olhos estão prestes a se tornar reticências...
Soterrado por sonhos do passado...
Soterrado por tudo aquilo que eu podia e não fui...
Será que o fim é sempre este?
Será que o fim é mesmo este?
Será que o fim é?
Será que?
Serei?
Cor?
Cor.
Meus olhos estão pesados...
Meus olhos estão prestes a se tornar reticências...
Soterrado por sonhos do passado...
Soterrado por tudo aquilo que eu podia e não fui...
Será que o fim é sempre este?
Será que o fim é mesmo este?
Será que o fim é?
Será que?
Serei?
Cor?
Cor.
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- Sabe?
Trilha sonora para este post: True False, Fake Real Hercules And Love Affair - Então... daí a gente estava alí, sem fazer nada... e aí, de uma hora pra outra, as cores começam a mudar... assim, do nada... uma coisa meio psicodélica, sabe? Tipo...
- O Triste Fim De Carolina Villenflusser... Talvez Tenha Acontecido Assim...
Quer entender este texto? talvez seja bom clicar na foto primeiro! - Você não foi a primeira Carolina... mas, algo ocorreu naquela noite... talvez tenha sido porque você foi a número 8... talvez tenha sido a maneira como nos conhecemos... você,...
- O Bilhete
A frase ficou martelando na minha cabeça. "Eu não fiz por mal." Tão simples, não é? Fazer o que se faz e depois, deixar uma frase dessas num bilhete de suicídio. Como se uma frase pudesse apagar todo o passado. Como se uma frase pudesse mudar...
- Videotape
When I'm at the pearly gatesThis'll be on my videotapeMy videotape -Esta talvez não seja a melhor forma de despedida, eu sei! Mas, a verdade é que eu não tive coragem de te procurar depois de tudo que passamos juntos. Não é engraçado?...
- Fuga!
Você não poderia saber... Nunca... Quanto te amei, foi em silêncio. Foi... Você não poderia saber... Afinal... Nós nem nos conhecíamos. Nunca... Você não poderia saber... Óbvio... Quando eu vivia, tu não existias. Ainda... Você não poderia...