Coisas e Coisas
Teatro
O Doente Imaginário foi a última peça escrita por Molière. Ele já estava muito doente, pois morreu poucos dias depois da peça se estrear (fevereiro de 1673). Mas o papel que desempenhou na peça, Argão, mostrava um falso doente de uma grande vitalidade, que desdenhava da medicina de então, baseada no preconceito e ideias falsas e desvalorizando descobertas como a circulação sanguínea. Falso doente, Argão (Jorge Pinto) quer ter o médico sempre perto dele e entende que a filha deve casar com o filho do médico, médico também. Mas este é um pobre coitado, que decorou e decorou uma série de coisas que mais não servem do que perpetuar preconceitos e ideias falsas, uma retórica oca. Claro que Angélica (Vânia Mendes) tem outras pretensões e di-lo ao pai e à madrasta, que queria ficar com o dinheiro do velho tonto imaginariamente doente. No quadro complexo da história, a criada Tonieta é um furacão, procurando fazer ver ao senhor o ridículo das situações. Por isso, Emília Silvestre, que desempenha o papel de Tonieta, enche o palco todo com as suas capacidades de atriz. Encenação de Rogério de Carvalho, no Teatro Nacional de S. João (Porto) até 1 de julho.
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A Pérola, De John Steinbeck
John Steinbeck é um escritor americano do século XX ganhador do prêmio Nobel de literatura e cheguei a ele através de uma edição de um pocket book chamado "A pérola". Já havia ouvido falar dele pelo livro "Of mice and man", mas este ainda não...
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Ibsen No Porto
Já não me lembrava de ver Júlio Cardoso (pastor Manders) representar. Sem ser deslumbrante, o papel saiu-lhe muito bem. Gostei igualmente ou mais até de Custódia Gallego (Helene Alving). Dos outros atores (e personagens) da peça de Henrik Ibsen,...
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Duas Imagens E Minhas ReflexÕes
O dispositivo (de "consulta" dos cavalos garranos) fez-me lembrar o consultório médico de final do século XIX, em que o médico é o auscultador, o consultor, o conhecedor do indivíduo doente (burguês), conversa com ele mais do que diagnostica. Ou...
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OlÁ E Adeuzinho
Olá e Adeuzinho é uma peça de Athol Fugard (África do Sul, 1932), encenada por Beatriz Batarda e interpretada por Catarina Lacerda e Dinarte Branco, apresentada no Teatro da Cornucópia (Lisboa). Ester e Johnnie são filhos de um antigo ferroviário,...
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Beatriz Batarda Na Mostra Internacional De Teatro De Oeiras
Um ano após a estreia de De Homem para Homem, de Manfred Karge, Beatriz Batarda encerra a digressão nacional com a 40ª e última representação deste monólogo, no próximo dia 6 de Setembro, às 21:30, no Auditório Municipal Eunice Muñoz, no âmbito...
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