Coisas e Coisas
GIUSEPPE RICHERI
Giuseppe Richeri (2008: 27) apresenta quatro tendências internacionais na indústria dos media, em que a primeira relaciona a cada vez maior dimensão das empresas, através de aquisições e fusões com formação de grandes grupos capazes de influenciar os mercados internos. Cita a fusão da Time com a Warner.
A segunda tendência ilustra a forma como se dão essas integrações ou concentrações: a) vertical ou "do monte ao vale", b) horizontal (concorrência), c) transversal/diagonal (actividades em vários sectores). Assim, há possibilidades de controlo da fileira produtiva e distribuidora de um sector ou de operação simultânea em vários sectores dos media (edição, imprensa, rádio, televisão, cinema, música e internet), no plano de economias de escala e da gama e na sinergia entre sectores.
A terceira tendência diz respeito à integração da produção de conteúdos no campo das indústrias de contentores da informação, caso das telecomunicações. O crescimento da dimensão e a integração multimedia ajudam à conquista de mercados internacionais. A globalização significa também economia e finanças. Junta-se ainda a concentração dos investimentos nos custos fixos, dentro da produção de protótipos, e o controlo dos custos variáveis (transmissão e distribuição), o que produz uma forte pressão sobre a distribuição.
A quarta e última tendência relaciona-se com a crescente concentração dos mercados dos media a nível local, nacional e internacional. À escala internacional, os dois sectores onde há mais concentração são o discográfico e o cinematográfico.Leitura: Giuseppe Richeri (2008). "Los medios de comunicación entre la empresa, el público y el Estado". Telos, 74: 25-32
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