FÚRIA
Coisas e Coisas

FÚRIA


Do céu, enquanto raios de desgraça
Lampejam, com furor, na noite escura,
As núvens, que nasceram ameaça,
Derramam-se em torrentes de água pura.
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Ressoa, com fragor, por toda a parte,
A voz tonitruante de Vulcano,
Mais forte que a irada voz de Marte,
Capaz de intimidar qualquer humano.
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O vento, que fustiga em desespero
As copas dos coqueiros desgrenhados,
Mergulha de rochedos escarpados;
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Num silvo, que enfurece o mar severo,
Encontra, no rugir da profundeza,
Mais ecos do que tem na natureza.

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Vítor Cintra
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Do livro PEDAÇOS DO MEU SENTIR



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- Vento
(imagem recolhida na internet). Vento Que, em brisa suave, Acaricias o nosso amor, Quando um dia, Irmão de mágoas, Aqui voltares, Lembra-te Que aqui nos viste Amar E murmurar juras eternas. E, vento, Se ela as quebrar, Solta então a tua fúria Para...

- Vento Poema De Vitor Cintra
VENTO Que, em brisa suave, Acaricias o nosso amor, Quando um dia, Irmão de mágoas, Aqui voltares, Lembra-te Que aqui nos viste Amar E murmurar juras eternas, E, vento, Se ela as quebrar, Solta então a tua fúria Para que o eco, O cheiro, E o sabor,...

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