Coisas e Coisas
A MINHA RUA É UM MUNDO
Na minha rua, o comércio de bairro está a alterar-se rapidamente. Numa fileira de três ou quatro prédios, várias lojas fecharam, caso das do peixe congelado e da tabacaria, para além da filial de um banco. Fiquei com pena do fecho da loja do peixe, pois a proprietária era simpática e chegámos a comprar lá produtos alimentares por diversas vezes; já o responsável da tabacaria era distante e ignorava os seus clientes quando se cruzava com eles na rua. Uma loja de representações comerciais já está fechada há mais de dez anos. Um restaurante abriu, fechou, voltou a abrir, voltou a fechar, alterou o nome mas continuou fechado (cheguei a comer lá bom peixe). Mantém-se um restaurante afamado, com longas filas à sexta-feira à noite, procurado por freguesia jovem. Mas, por outro lado, abriu uma livraria (já lá comprei o último livro do Pedro Costa sobre actividades culturais em Lisboa, ainda não analisado no blogue) e um supermercado de produtos biológicos e macrobióticos (aprecio muito o pão que vendem às quintas-feiras) - parecem governadas por gente nova e activa. Desejo muito sucesso para as suas actividades.
Depois, há actividades variadas: uma pizzaria, uma igreja evangélica, uma loja para pessoas com problemas de audição, uma típica mercearia de bairro que teima em permanecer, uma loja de moda feminina muito requintada e procurada por gente de notoriedade pública, um pequeno centro comercial que dá para outra avenida, a retrosaria (onde se encontram botões como em nenhuma outra parte da cidade), a farmácia onde se discute de futebol (um dos empregados tem afectos clubísticos diferentes dos nossos), pequenas pastelarias e restaurantes, uma loja de pneus e três lojas de mobílias e decoração (para diversos gostos e poder económico), uma loja chinesa, um talho (a carne é boa), a lavandaria (onde um dos responsáveis está frequentemente a telefonar na rua, não sei se a tratar de negócios), um espaço de divertimento masculino nocturno (que não gostamos muito), uma clínica e um centro de massagens, bem como a florista.Por outro lado, há renovação de prédios. Há dias, um prédio velho foi demolido e já há obras para nova edificação. A fachada de um outro, com uma imagem histórica em azulejos, está a ser recuperada. Na rua, mora muita gente e, durante a semana, mais pessoas circulam, trabalhando em departamentos do Estado ou em escritórios na rua e nas ruas próximas, o que a torna permanentemente animada.A minha rua é um mundo. Gosto muito de viver nela.
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Vida
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Centros Comerciais
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AFINAL, O CAMPO PEQUENO NÃO VAI FICAR TÃO BONITO COMO EU PENSARA Já abriu uma loja na zona comercial da praça de toiros do Campo Pequeno, aqui em Lisboa. Não gosto nada do acesso. Como se consegue perceber na primeira imagem, perde-se a visão da...
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LOJAS E CENTROS COMERCIAIS - I
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