Coisas e Coisas
A RÁDIO SEGUNDO O ANUÁRIO DO OBERCOMPara o Obercom (2005: 159), o volume de negócios em 2004 foi de €80,2 milhões (valor inferior ao de 2003: €116 milhões). No investimento publicitário por sector de actividade, a banca e outras instituições monetárias e financeiras vão na frente, em 2004, com 19% do total desse investimento (num total de €36024 milhões), seguindo-se a indústria automóvel (14% e €25877), o comércio (12% e €21894) e os serviços e equipamentos de comunicação (11% e €20584) (Obercom, 2005: 167). Os cinco principais anunciantes foram: 1) Grupo Banco Espírito Santo, 2) Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, 3) Banco Português de Investimento, 4) TMN, e 5) Modelo Continente Hipermercados.
Em termos de emissores licenciados (num total de 746), o Norte tem 199, seguindo-se o Centro do país com 163 e a região de Lisboa e Vale do tejo com 115. Dos principais grupos, a RDP possui 103 emissores de FM geral (e um local), a Renascença 44 (e 3 locais), a Media Capital 18 (mais 7 de FM regional e 3 locais) e a TSF 13 emissores de FM regional e 1 local. Não contabilizo aqui os emissores em OM e DAB (estes todos pertencentes à RDP). Quanto a share de audiências em 2004, a RFM liderava (22%), seguida por Rádio Renascença (15%), Comercial (10%), Rádio Clube Português e TSF/Rádio Press (ambas com 6%) (Obercom, 2005: 176). Aqui, o Obercom não fornece dados de estações locais, mas apresenta, segundo uma amostra do próprio Observatório, volumes de negócios das rádios nacionais (€80280 milhões) e locais (€404 milhões).
O número de horas de emissão, para 2004, seria de 12 mil para as emissoras nacionais e 9 mil para as estações locais. Finalmente, no tocante a colaboradores, o número total passou de 1370 em 2003 para 1304 no ano transacto (nível nacional); o número de colaboradores das rádios locais é de 60 (valor que me parece muito baixo, atendendo às mais de 300 estações locais e ao facto do anuário ter mencionado para 2003 o número de 289).
A principal questão que se coloca ao sector - considera o anuário do Obercom, agora distribuído - é a migração para o digital, a qual possibilitará a "emissão de áudio, imagem e dados para várias plataformas de recepção". O anuário do Obercom aponta o DAB como a tecnologia a ser implementada em toda a Europa comunitária (2005: 159), enquanto a rádio por satélite e através de on-line ganha adeptos do outro lado do Atlântico, mormente nos Estados Unidos.
Leitura: Obercom (2005).
AnuárioComunicação 2004-2005. Lisboa: Obercom, pp. 159-180.
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