Coisas e Coisas
LOJAS E CENTROS COMERCIAIS (III): UM ESTUDO SOBRE A FNACAs alunas Cristina Espada, Sara Rocha e Tatiana Branco escreveram sobre as lojas FNAC, que, neste momento, já se espalham pelo Colombo (Fevereiro de 1998), Norte Shopping (Novembro de 1998), Armazéns do Chiado (Novembro de 1999), Cascais Shopping e Fórum Almada (Outubro de 2002), Gaia Shopping (Novembro de 2003) e Algarve Shopping (Verão de 2005). Como objectivo do estudo tinham a tentativa de identificar os públicos das lojas e quais os elementos dos espaços que atraem o consumidor, distinguindo consumos masculinos e femininos.
Realizaram um inquérito a cem pessoas nas lojas FNAC da área da capital (52% de homens e 48% de mulheres, com 49% residentes nas áreas da Grande Lisboa, 42% nos arredores e 9% fora da área de Lisboa). A maioria dos inquiridos tinham entre 19 e 35 anos (36% na faixa etária 19-25 anos e 27% entre 26 e 35 anos) e possuia habilitações literárias iguais a licenciatura ou frequência de ensino superior (51%), seguindo-se 26% com o curso do secundário. Em termos de ocupação profissional, os maiores grupos eram estudantes (32%) e trabalhadores por conta de outrém (20%).
São os homens que mais visitam as lojas da FNAC (65% afirmam ir entre uma vez por semana e mais do que uma vez por mês), frequência que baixa entre as mulheres (57%). Os homens fazem compras mais concentradas em dados produtos (41% em CDs, 37% em livros, 11% em DVDs, 7% em videojogos e 4% em bilhetes de espectáculos), ao passo que as mulheres alargam aquele consumo para informática e fotografia. Isso reflecte a permanência mais frequente em dados espaços da loja: os homens gastam 34% do tempo na secção dos livros, 33% na dos CDs e 20% na dos DVDs, enquanto as mulheres dispendem 53% na secção dos livros, 34% na dos CDs, 5% na informática, repartindo 2% cada nas outras secções: videojogos, fotografia, imagem e som. Já os valores que atraem homens e mulheres às lojas FNAC são similares, em que os preços baixos e o bom atendimento são os factores principais.
Cristina Espada, Sara Rocha e Tatiana Branco concluem que a loja da Grande Lisboa mais frequentada por ambos os sexos é a do centro comercial Colombo, exactamente a primeira loja a ser instalada no país [a que também não deve ser estranha a existência de ser nó de transportes públicos e ficar perto do estádio do Benfica]. Com excepção da loja do Chiado, as facilidades de transporte e de estacionamento permitem boas condições de acesso. Contudo, quando inquiridos sobre a disponibilidade de assistir a espectáculos, lançamento de livros e outras actividades promovidas nos auditórios das lojas, 72% responderam negativamente.
Quanto a dinheiro gasto nas deslocações à FNAC, as alunas concluiram que as mulheres fazem compras em média entre 10 e 20 euros, ao passo que 50% dos homens afirmam gastar entre 20 e 50 euros, valores mais elevados, portanto. A deslocação à FNAC é mais solitária entre os homens (45%) que entre as mulheres (26%); estas optam por idas com colegas e amigos (36%), embora os homens também tenham uma boa perfomance nas idas em grupo (37%). Já a média de tempo passado no interior da FNAC ronda os 30 minutos, embora 26% afirmem permanecer uma hora.
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