Salvador Dali
Recuperemos o Nosso Presente
O presente é o nosso principal «activo» é assim porque nos pertence plenamente. É verdade que, por vezes, há circunstâncias que não favorecem um presente cómodo, mas não é por isso que vamos renunciar a ele. Em muitas ocasiões, quando olhamos para trás, vemos como alguns acontecimentos, que então vivemos com tristeza e dificuldade, foram, pelo contrário, cruciais nas nossas vidas. Graças a eles fomos capazes de dar determinados passos que, de outra forma, não teriam ocorrido. Quando olhamos para trás vislumbramos com facilidade as consequências do que vivemos. Pelo contrário é-nos difícil ver o que se passa neste momento diante de nós, o que estamos a viver no presente. Às vezes são apenas necessárias umas horas, ou mesmo uns minutos, para que o que víamos negro e sem solução se nos afigure nítido e claro; mas…continuamos sem aprender, e nas horas seguintes já estamos dispostos a ver novos fantasmas no horizonte.
Se vivermos o presente a pensar no futuro, quando chega o futuro rapidamente o sentimos como passado, e voltaremos a não viver o presente.
A observação do que ocorre à nossa volta, como sempre, é a melhor forma de aprender. Se nos esforçamos para olhar e reflectir sobre o que vemos, percebemos que as pessoas são felizes ou infelizes, não pelo que lhes acontece, mas pela forma como encaramos a sua vida.
Recuperar o presente significa em muitos casos começar a viver; noutros, para recuperá-lo verdadeiramente, teremos de libertar-nos de uma espécie de sequestro ou sequestrador que, sem nos darmos conta, nos está a roubar a vida.
Recuperar o presente, é o melhor presente que nos podemos dar.
Conquistemos o nosso futuro
Preparar-se para o futuro é um dos objectivos em que embarca meia humanidade.
Há pessoas demasiado despreocupadas com o futuro, vivem o presente como se o amanhã não existisse para eles.
Ao contrário outras vivem somente para preparar ou assegurar o futuro. Para elas não há presente, realizam tudo em prol do que virá depois.
Não será melhor que vivamos, a sério, com a melhor das disposições, e com toda a alegria que sejamos capazes de sentir, o nosso presente? E isso sem matar o nosso futuro. Podemos agir razoavelmente para que o nosso futuro seja agradável como o nosso momento actual, mas não há nada que justifique que nos matemos ou imolemos no presente para garantir um futuro que ninguém nos pode assegurar.
A melhor conquista do futuro é o dia-a-dia vivido com alegria, com bom ânimo, com esperança, com projectos; mas também com realidades presentes, com ilusões partilhadas em cada esforço, com uma meta constante na nossa vida: serem o mais felizes que a nossa limitação humana nos permita em cada momento!
Fonte: “A Inutilidade do Sofrimento” de María Jesús Álava Reyes
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Tens cabeça de gaiata Nesse corpo de mulher, Quem a vida desbarata Terá muito que sofrer. Quem andar na vida "airada" A pensar que está seguro, No final vê-se sem nada; Sem presente nem futuro. P'ra que tal não aconteça É preciso ter presente...
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