Coisas e Coisas
Escrevo uma crônica e, durante algum tempo, tenho uma sensação forte de que aquilo partiu de mim e que faz parte de mim, do que eu penso e do que eu sinto. Esse tipo de sentimento, entretanto, tem um prazo de validade. Depois de dois, três meses, leio a crônica como se ela tivesse sido escrita por outra pessoa. Sei que fui eu que escrevi, mas não é um eu real, um eu que existe, é um eu ultrapassado, perdido no passado, um outro eu que não é mais este aqui. E, por essas e outras, não tenho muita vontade de alterar crônicas antigas, elas são um retrato daquela época e não merecem ser modificadas, não faz sentido modificá-las. Seria como alterar um texto de outra pessoa, não faria o menor sentido.
- Bloguística: Uma Nova Forma De Diálogo Literário
Preciso. Precisaria de alguém para organizar minha vida intelectual. De fato, sou desorganizado. Ônus, talvez, de um excesso de criatividade. Sempre penso que a criatividade vai aos avessos da organização. Se fosse organizado, teria livros, faria...
- O Negro E A África
A Rita Marley disse na já referida biografia de sua vida (que o título diz ser "de sua vida com Bob Marley" e que de fato foi, em sua na maior parte) que ela gosta de ir pra África e passar por lá porque lá ser negro é normal. Infelizmente, o negro...
- Referências Pessoais
O Rafael Galvão postou um texto sobre as obras de Jorge Amado. Falou a respeito da sua admiração pela obra dele que considera ser um dos melhores escritores do Brasil do século XX. Comentei que ao ler "Terras do Sem Fim" achei Jorge Amado um grande...
- Flores Para Mim
Flores para Mim é uma peça de Abel Neves, com encenação de Natália Luiza e com Elsa Galvão, Rui M. Silva, Sara Leitão e Teresa Sobral na interpretação, em actuação no Teatro Meridional (rua do Açúcar, Lisboa). Conta a história de Catarina,...
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O IKEA SEGUNDO SÓNIA MORAIS SANTOS Confesso que não gostei das intervenções dela no programa da manhã da Antena 1, ao longo de vários meses, conforme o escrevi aqui. Mas os seus textos no DNA à sexta-feira são pequenas pérolas, que eu leio atentamente....
Coisas e Coisas
Propriedade intelectual
Escrevo uma crônica e, durante algum tempo, tenho uma sensação forte de que aquilo partiu de mim e que faz parte de mim, do que eu penso e do que eu sinto. Esse tipo de sentimento, entretanto, tem um prazo de validade. Depois de dois, três meses, leio a crônica como se ela tivesse sido escrita por outra pessoa. Sei que fui eu que escrevi, mas não é um eu real, um eu que existe, é um eu ultrapassado, perdido no passado, um outro eu que não é mais este aqui. E, por essas e outras, não tenho muita vontade de alterar crônicas antigas, elas são um retrato daquela época e não merecem ser modificadas, não faz sentido modificá-las. Seria como alterar um texto de outra pessoa, não faria o menor sentido.
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Preciso. Precisaria de alguém para organizar minha vida intelectual. De fato, sou desorganizado. Ônus, talvez, de um excesso de criatividade. Sempre penso que a criatividade vai aos avessos da organização. Se fosse organizado, teria livros, faria...
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Flores para Mim é uma peça de Abel Neves, com encenação de Natália Luiza e com Elsa Galvão, Rui M. Silva, Sara Leitão e Teresa Sobral na interpretação, em actuação no Teatro Meridional (rua do Açúcar, Lisboa). Conta a história de Catarina,...
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O IKEA SEGUNDO SÓNIA MORAIS SANTOS Confesso que não gostei das intervenções dela no programa da manhã da Antena 1, ao longo de vários meses, conforme o escrevi aqui. Mas os seus textos no DNA à sexta-feira são pequenas pérolas, que eu leio atentamente....