O LUGAR DA ÉTICA E DA AUTO-REGULAÇÃO NA IDENTIDADE DOS JORNALISTAS
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O LUGAR DA ÉTICA E DA AUTO-REGULAÇÃO NA IDENTIDADE DOS JORNALISTAS



Vai decorrer no próximo dia 5 de Janeiro, pelas 14:30, na Universidade do Minho, a defesa pública da tese de doutoramento de Joaquim Fidalgo. Com o título O lugar da ética e da auto-regulação na identidade profissional dos jornalistas, o trabalho toma como ponto de partida "o estudo de uma das figuras da auto-regulação do jornalismo, o Provedor do Leitor, avançando depois para a tentativa de inscrever este objecto de estudo em contextos mais latos que ajudem a compreendê-lo, não apenas em si mesmo, mas na sua relação mais global com as exigências do processo de informação mediática nas sociedades contemporâneas e com o papel específico que nele desempenham os jornalistas", segundo se lê no texto de publicitação daquelas provas.

Assim, "o provedor é analisado enquanto caso exemplar entre os mecanismos de auto-regulação dos media – ou seja, os processos voluntários de escrutínio e controlo da conduta dos meios de comunicação social. A auto-regulação, por sua vez, decorre do imperativo de prestação de contas (accountability) de uma actividade com grande relevância e impacto sociais - um imperativo que, antes ou independentemente de preceitos legais, se associa a uma exigência ética, ou seja, àquilo que deve ser feito (e dos modos como deve ser feito) com vista a garantir certos princípios e valores, a respeitar os direitos de todos e a promover o bem comum, numa perspectiva de serviço à comunidade".

O júri da prova é composto por Aníbal Augusto Alves (Universidade do Minho), Moisés de Lemos Martins (Universidade do Minho), Manuel Pinto (Universidade do Minho), Helena Sousa (Universidade do Minho), Xosé Lopez Garcia (Universidade de Santiago de Compostela) e Estrela Serrano (Escola Superior de Comunicação Social).

Joaquim Fidalgo é professor auxiliar convidado no departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, desde 1998. Licenciado em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1978), iniciou a actividade jornalística em 1976 e trabalhou no Jornal de Notícias e Expresso antes de integrar o grupo de nove fundadores do Público. Aqui, foi sub-director editorial e vogal da Administração, redactor principal e editor-chefe. Entre 1999 e 2001 foi provedor do leitor.


Joaquim, desejo-te muito boas provas, na sexta-feira!



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