Coisas e Coisas
Não se pode calá-lo?
Esta semana, num programinha que tem na rádio pública sobre música nostálgica e conservadora americana, dedicou o disco à mulher com quem casara há 14 anos. Na sua coluna diária de um jornal que compro, onde substituiu o saudoso Eduardo Prado Coelho, passa a vida a dizer bem dos pratos de peixe que almoça nos restaurantes da zona onde habita. Um dia, foi ao Porto e descobriu um prato saboroso para os lados do mercado do Bom Sucesso. Parecendo que nunca ninguém estivera no lugar, estava ufano como o explorador africano de finais do século XIX que mostrava os dentes de marfim como troféus após uma, a nossos olhos, desgraçada caçada. Uma grande parolice num homem que se afirma muito cosmopolita. Ou petulante aristocrata que come lavagante com ovos estrelados e pimentos de Padrón (Público de hoje).
Não se pode calar Miguel Esteves Cardoso?
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Escultura
De pé, sobre um andaime, a pouca altura, Ou ao redor, no chão, onde a pousou, Macete na mão firme, mão segura, O homem, pouco a pouco, a trabalhou. A golpes de cinzel surge a figura, Que ao longo de milénios habitou Na pedra da montanha,...
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Queda Nas Vendas De Jornais
Entre janeiro e outubro de 2013, as vendas dos principais títulos da imprensa generalista continuaram a baixar (Expresso, de onde retiro a informação e segundo dados da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação). O Correio...
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AntÓnio Sala Ao Jornal I
O jornal i traz hoje uma longa entrevista com António Sala, 61 anos, radialista que deixou há uma semana os quadros da Rádio Renascença. Sala começou aos 17 anos na rádio - em 1966, pelas minhas contas -, nos Emissores Associados de Lisboa,...
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Volta, Lobo
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ZÉ NUNO... SENA SANTOS
São as primeiras e as últimas palavras da coluna de Eduardo Prado Coelho, no Público de hoje, coluna que acabei de ler agora mesmo. Claro que se refere a José Nuno Martins, de quem escrevi ontem aqui, e Francisco Sena Santos,...
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