MARINHAR
Coisas e Coisas

MARINHAR


(imagem recolhida na internet)
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Mostrando-nos as rotas dos oceanos
Mandaste-nos em busca de outra gente.
As rotas nos levaram ao oriente
E a saga se arrastou por largos anos.
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Chegàmos onde o povo é doutra raça
E tem outra cultura, bem diferente,
Sabendo, com astúcia inteligente,
Vencer qualquer receio e ameaça.
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Deixàmos bons amigos, aliados,
Certeza de bem breve haver regresso,
Respeito, são convívio e sucesso.
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Trouxemos ouro, pedras e brocados,
Orgulho no saber da marinhagem,
E a vós, senhor e rei, a vassalagem.
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Vítor Cintra
Do livro: ENTRE O LONGE E O DISTANTE



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- Distante
(imagem recolhida na internet) . Distante De ti e do mundo, Ganhei um profundo Sentido do ser. . E a vida, Que desde o começo Guardei, num recesso Só meu, de viver Errante, Surgiu triunfante. . Rendida Ao dom de escrever. . Vítor Cintra Do livro:...

- Desengano
(imagem recolhida na internet). Vivendo só de sonhos se perdeu A força que, trazida por Perseu, Chegou, um dia, à terra lusitana; E, sem pensar que a sorte era madrasta, Julgando que Fortuna não se gasta Agimos da maneira mais insana. . ...

- Povo
(imagem recolhida na internet) Cantei! Cantei com alma e coração! Cantei, com toda a força e muito empenho, A saga deste povo, cujo engenho Impôs ao mundo o nome da nação. Zurzi, com muita gana e mor furor, Os biltres que trairam o país, Senti...

- Agonia
(imagem recolhida na internet). Sinto rasgos de ternura Ao ouvir coisas da vida, P'ra sentir, logo em seguida, Muitos outros de amargura; . Quantas vezes, por saudade Do que resta na distância, Não apenas na infância Mas também na mocidade. ....

- Nada
Não tenho nada ! Nem terra, nem casa ou pão, Nem mágoa, dor ou paixão, Nem restos de uma ilusão, Nem amizade aos que estão! Não tenho nada de meu! Não tenho nada! Depois de tanto ter tido E o mundo ter percorrido, De haver brocados vestido...



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