Manuscritos do Mar Morto
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Manuscritos do Mar Morto


Os Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do Mar Morto são uma colecção de cerca de 850 documentos (em papiro), incluindo textos do Tanakh (Bíblia Hebraica), que foram descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto. Foram escritos em Hebraico, Aramaico e Grego, entre o século II a.C. e o primeiro século depois da nossa era, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos Essénios e outras seitas, e guardados em rolos cuidadosamente envolvidos em panos de linho, e colocados dentro de vasilhas de barro.
Há fragmentos de todos os livros do Antigo Testamento (excepto do Livro de Ester), de muitos dos livros judeus não canónicos conhecidos, e inclusivamente de outros até então desconhecidos, e apareceu um bom número de escritos próprios do grupo sectário dos Essénios que se tinham retirado para o deserto.
Os textos encontrados coincidem com os medievais, embora sejam quase mil anos anteriores, e as poucas variantes que apresentam coincidem em grande parte com algumas já testemunhadas pela versão grega, chamada dos Setenta, ou pelo Pentateuco samaritano.
Entre os textos de Qumran não há nenhum texto do Novo Testamento, nem nenhum escrito cristão.
Muitos destes manuscritos estão guardados em diversas universidades, em Israel, Estados Unidos, França e Inglaterra. A grande preocupação dos estudiosos da bíblia é provar a ligação de Jesus aos Essênios

Quem foram os Essénios
O mosteiro cujas ruínas se encontravam nas proximidades das cavernas onde os rolos foram encontrados, tinha sido habitado por um grupo de judeus pertencente as seitas dos essênios. Os primeiros religiosos essênios haviam chegado àquela desértica região às margens do Mar Morto por volta do ano 200 antes de Cristo. Os monges durante o dia trabalhavam nas hortas teciam linho, providênciavam a sua subsistência. À tarde liam, meditavam, oravam e entregavam – se à importantíssima tarefa de preparar cópias fiéis dos manuscritos antigos, para que a Palavra de Deus não se perdesse.
No ano 70 depois de Cristo, o mosteiro de Qumran foi agitado pela notícia do fracasso da revolta judaica contra o governo romano, que até então dominara a Palestina. Os monges essênios sabiam que tinham que abandonar Qumran pois a X Legião Romana não tardaria a aparecer para matá-los e destruir o mosteiro. A sua grande preocupação foi esconder todos os livros da biblioteca.
Graças ao clima seco do lugar onde os potes foram guardados, os manuscritos puderam resistir a passagem de quase 19 séculos, vindo a ser descobertos por um pastor beduíno da tribo dos Tamirés



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