La comunicación en situaciones de crisis - del 11M al 14M
Coisas e Coisas

La comunicación en situaciones de crisis - del 11M al 14M


Sob este título realizou-se o XIX congresso internacional de comunicação da Universidade de Navarra, em Pamplona (Espanha), nos passados dias 11 e 12 de Novembro. Como pano de fundo, os atentados de 11 de Março último em Madrid e as eleições legislativas três dias depois [primeira imagem: Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, onde decorreram os trabalhos].



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Dos objectivos do congresso, indicava-se que o 11-M colocou problemas no âmbito da comunicação, com "o desafio da cobertura de uma catástrofe, a problemática relação entre media e fontes, a crise de credibilidade dos jornalistas, a gestão da comunicação institucional em momentos de crise", entre outros. Como contraponto a este 11 de Março, a análise do 11-S nos Estados Unidos [segunda imagem: mesa inicial; ao centro o professor Sanchéz-Tabernero, director da faculdade, e à direita, a professora María Teresa Sádaba, a primeira conferencista do congresso].

2.JPGNo auditório, quase sempre cheio, estiveram mais de 350 pessoas, a maioria estudantes de comunicação social daquela universidade, mas também professores de diversas universidades espanholas e da América Latina (encontrei uma colega da universidade do Minho) [terceira imagem: comunicação de Antoni M. Piqué, também da Universidade de Navarra, sobre o tratamento informativo da crise provocada pelos terroristas islâmicos].

1.JPGPara a conferencista inicial, María Teresa Sádaba, o tema seria Independência e meios de comunicação. Passando em revista as teorias liberal (o jornalismo como quarto poder) e da responsabilidade social, a sua abordagem implicou a necessidade de caracterizar a autonomia e a liberdade do jornalismo face aos poderes instituidos (financeiro, político e empresarial).

Alteração da recepção dos meios com a espectacularização da televisão, questionar as fontes como parte activa do trabalho dos jornalistas, guerra das audiências, rumores e instabilidade foram outros elementos da comunicação da professora Sádaba, docente na universidade de Navarra [quarta imagem: mesa dos correspondentes de jornais estrangeiros: à esquerda, Marcelo Risi, da BBC; ao centro, Pedro Lozano, moderador; à direita, Martine Silber, do Le Monde].

Outra comunicação de interesse foi a de Ramón Salaverría, que falou sobre os media digitais perante as catástrofes como o 11-S e o 11-M. Mas esta conversa fica para outra mensagem, bem como a fabulosa mesa redonda com os directores (ou ex-) de informação dos media espanhóis, nomeadamente a televisão, e o reconhecimento de terem cometido erros de análise e de prestação de informação e do reconhecimento (ou não) de pressões políticas sobre os conteúdos noticiosos [a lembrar a demissão, ocorrida ontem, de José Rodrigues dos Santos, da RTP].



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