Coisas e Coisas
HOMENAGEM A EDUARDO DE NORONHA (1859-1948)
Amanhã, 26 de Outubro, iniciam-se as comemorações do 150º aniversário do nascimento do escritor e jornalista Eduardo de Noronha (1859-1948), organização conjunta da Hemeroteca Municipal e da Biblioteca Municipal Central de Lisboa. Inclui um ciclo de conferências intitulado
Eduardo de Noronha, vida e obra (1859-1948) e duas mostras bibliográficas (Hemeroteca Municipal e Biblioteca Municipal Central), sobre a sua actividade jornalística, de escritor e olisipógrafo, no contexto da cultura portuguesa.
A primeira conferência, às 17:00 de amanhã, por António Valdemar, tem o título
Eduardo de Noronha: Presença no Jornalismo Português. Segue-se a inauguração de uma mostra bibliográfica.
José Eduardo Alves de Noronha, nasceu em Lisboa a 26 de Outubro de 1859. Foi autor de mais de uma centena de obras, na maioria, romances históricos e biografias e algumas monografias, como (cronologicamente): O Distrito de Lourenço Marques e a África do Sul, História das Touradas, José do Telhado e José do Telhado em África, A Ambição d'um Rei, No Brasil - Uma Epopeia Marítima, O Herói de Chaimite - Mousinho de Albuquerque, Da Madeira ao Alto Zambeze e Do Minho ao Algarve (escolhidos em concurso para prémio aos alunos das escolas primárias; foi o primeiro livro de Ferreira de Castro), O Último Marquês de Nisa, À Porta da Havanesa, O Conde de Farrobo e a sua Época, Estroinas e Estroinices, O Remexido, Pina Manique, O Rei Marinheiro (D. Luis I), Afonso de Albuquerque, História de Portugal para os Pequeninos, Mousinho de Albuquerque e Augusto de Castilho.
Na sua carreira de jornalista Eduardo de Noronha foi redactor do Novidades, convidado em 1895, por Emídio Navarro, colaborador do Jornal de Notícias, desde 1897, tendo-se responsabilizado, a partir de 1929, pelas colunas "Cartas de Lisboa" e "Revista Internacional", colaborador do Diário de Notícias, desde 1903, como crítico de teatro, iniciando, em 1906, as funções de redactor que desempenhou até 1923, director literário de Os Serões em 1909 e 1910 e ainda colaborador do Século e de outras publicações.
Foi também um dos fundadores em 1925, da então denominada Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, hoje Sociedade Portuguesa de Autores e exerceu as funções de professor na Escola Industrial Rodrigues Sampaio, desde 1898 e durante quase 40 anos.
Eduardo de Noronha faleceu em Lisboa, no dia 26 de Setembro de 1948.
loading...
-
Eduardo Batarda
Mise en Abyme, de Eduardo Batarda com curadoria de Julião Sarmento, no Pavilhão Branco, 27 de maio às 18:30. Mise en Abyme é o resultado de proposta que o artista, e agora curador, Julião Sarmento (Lisboa, 1948) fez a Eduardo Batarda (Coimbra, 1943)....
-
Margarida Noronha Modera Tertúlia Das Pequenas Leituras Na Leitura
A Leitura Shopping Cidade do Porto promove dia 30 de Novembro, às 21:30, uma Tertúlia das Pequenas Leituras. O tema desta sessão será "PORQUE AS HISTÓRIAS SÃO PARA TODOS!", conta com a presença de Susana Azevedo, editora da CUCKOO, projecto especializado...
-
Sobre A TelevisÃo E A Tvi
Hoje, ao fim da tarde, José Eduardo Moniz, Director-Geral da TVI, deu uma conferência intitulada A Televisão num Mundo Audiovisual em Mudança, na Universidade Católica Portuguesa, a começar o ciclo Choque de Comunicações, uma organização do...
-
UMA MEMÓRIA JORNALÍSTICA: A REDACÇÃO DAS NOVIDADES (1ª SÉRIE: 1885-1913) Às cinco horas da tarde, no momento crítico do fabrico da gazeta, é quando mais afluem os flaneurs; quando aparecem os boletins das Câmaras, as informações dos ministérios,...
-
ENTRE O CHIADO E A HAVANESA "Nega à mulher faculdades políticas? Não a julga em condições de concorrer para a regeneração e melhor orientação dos partidos?", lia-se no livro de Eduardo de Noronha (À esquina do Chiado, romance de 1913, em edição...
Coisas e Coisas