Coisas e Coisas
Guinness Book das redações brasileiras
O carioca Robério Madureira é o jornalista que fez o maior número de perguntas em uma única coletiva de imprensa lotada de repórteres: 12. Robério só não foi além em sua façanha, porque foi contido por repórteres enfurecidos, que imobilizaram o falastrão e enfiaram um pano com éter em seu nariz. Robério perdeu o resto da coletiva, desmaiado entre os cabos dos microfones, mas entrou para o Guinness.
O paranaense Teobaldo Chaves é o jornalista que mais tempo trabalhou sem folgas. Em 2002, emendou importantes coberturas, como a Copa do Mundo, a eleição presidencial e a posse de Paulo Coelho na ABL. Foram 120 dias seguidos. Além de ter o nome registrado no livro dos recordes, Teobaldo recebeu do chefe uma quarta-feira livre para descansar e um tapinha nas costas. Ele ainda aguarda o pagamento das horas extras.
O paulista Laércio Maia é o repórter que conseguiu almoçar em menos tempo durante uma pauta. Em 2009, levou 19 segundos para devorar duas coxinhas de frango com molho de pimenta. O recorde anterior era de outro paulista, que, em 2004, demorou 21 segundos para comer três bolachas cream craker com um copo de água. Laércio busca agora uma nova marca: comer um prato de escondidinho de salsicha em apenas 15 segundos.
O mineiro Juvenal de Oliveira é considerado o maior “Zé Mané” da imprensa brasileira. São registrados 30 anos de sapos engolidos ao longo da carreira. Juvenal já aceitou, por exemplo, ser mandado embora e recontratado como PJ, receber salário com atraso, fazer matéria política chapa-branca a pedido do diretor de Redação, enviar texto para entrevistado aprovar, cobrir show do Latino, do KLB, da Vanusa.
A reunião de pauta mais longa que se tem notícia aconteceu num jornal da Bahia, em 1982: foram 16 horas de muita reflexão acerca do “posicionamento da imprensa enquanto veículo de comunicação social em relação à problemática da divulgação de fatos noticiosos sensacionalistas à sociedade”. A reunião só acabou porque era preciso fechar o jornal. O problema foi que não havia matérias para a edição do dia seguinte. Depois disso, a direção do jornal decidiu que trocaria as redes de balanço por mesa e cadeiras na sala de reunião. Ou não.
A gaúcha Bia Spidermann é a dona do maior lead. Em 1994, precisou de 25 linhas para dar conta daquele negócio de “o que, quem, quando, onde, como e por quê”. Nunca foi batida por outro jornalista, embora existam muitos tentando por aí. A Associação Brasileira dos Jornalistas que Fazem Manuais de Redação a tachou de doente. Há dois anos está internada em uma clínica de reabilitação para repórteres viciados em nariz-de-cera.
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