Graffiti
Coisas e Coisas

Graffiti


Ricardo Campos escreveu no último número da Análise Social um texto A Luta Voltou ao Muro que começava assim: "As cidades portuguesas, principalmente os grandes centros urbanos, foram invadidas nas últimas décadas pelo graffiti de tradição norte-americana. Composto por tags, throw-ups e murais figurativos de grandes dimensões, esta é uma manifestação visual que faz hoje parte da nossa paisagem. A globalização deste formato de graffiti significa que, disperso pelo planeta, encontramos uma linguagem comum, com mecanismos de produção e avaliação estética idênticos. A hegemonia desta expressão mural não nos deve fazer esquecer aquela que é a manifestação mural mais marcante da nossa história recente: o mural pós-revolucionário. O período que se seguiu ao 25 de Abril de 1974 foi marcado por uma profusão de propaganda política que recorria ao muro como principal suporte. A iconografia de então, em que se destacavam Marx, Lenine ou Mao, acompanhados por representações coletivas do povo, do operariado ou campesinato, cedeu paulatinamente o lugar aos politicamente inconsequentes tags. Porém, nos últimos anos parece ter despontado nas paredes uma nova vontade de comunicação política".

Por causa não do texto mas das imagens que o acompanhavam, a revista em papel foi retirada e destruída. A notícia sobre esta polémica dizia que José Luís Cardoso, diretor do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa, decidira suspender esta terça-feira a publicação, alegando conter um ensaio visual considerado "linguagem ofensiva", de "mau gosto e uma ofensa a instituições e pessoas que eu não podia tolerar". O texto incluía graffitis de contestação ao Governo, à austeridade e a empresários e banqueiros. João de Pina Cabral, diretor da revista agora demitido, falaria de "gesto de censura".




loading...

- T R I S T E ... S I N A
(imagem recolhida na internet)            Meu Portugal pequenino Tão maltratado, tu andas! Falta um poder genuíno, Que ponha fim às bolandas.   Quem, noutro tempo, com sangue, Te quis ver nobre...

- Escultura
De pé, sobre um andaime, a pouca altura, Ou ao redor, no chão, onde a pousou, Macete na mão firme, mão segura, O homem, pouco a pouco, a trabalhou.   A golpes de cinzel surge a figura, Que ao longo de milénios habitou Na pedra da montanha,...

- Seeger
Peter Seeger tocava o banjo, um instrumento que eu acho curioso. De músicas criadas por ele, lembro-me de If I Had a Hammer e  Turn! Turn! Turn! (To Everything There is a Season). Leio agora a sua biografia no Expresso online. Na década de 1930,...

- Livros Print On Demand
A Várzea da Rainha é uma empresa de apoio à edição que trabalha com o conceito de produção/impressão digital, Print on Demand (POD), em que as cópias de um livro são efectuadas a partir de um pedido online. Zita Seabra diz que,...

- AudiÊncias De TelevisÃo Em 2010
TVI com 27,4% de quota de audiência ("share") anual, RTP1 com 24,2%, SIC com 23,4%, televisão paga (cabo, IPTV e satélite) com 19,7%, RTP2 com 5,3%....



Coisas e Coisas








.