Fobia Social
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Fobia Social
















Quando o inimigo somos nós a luta torna-se desigual. Não há adversário pior do que aquele que está cá dentro. Injusto? Talvez. Desgastante? Muito. Nunca há vencedores nem vencidos. Podemos até mascará-lo, ignorá-lo, mas ele está lá sempre à espera do mais pequeno sinal para entrar em guerra. O palco? A nossa mente. O público? O nosso corpo.

Alarme
Situações que desencadeiam elevada ansiedade

· Falar em público.
· Comer em público.
· Ser apresentado a outras pessoas.
· Ir a locais públicos.
· Ser observado e fazer alguma actividade.
· Dar ou defender a sua opinião.
· Ter encontros sociais com estranhos sobretudo do sexo oposto.
· Olhar as pessoas nos olhos.
· Falar ao telefone na presença de outras pessoas.

Como se identifica a fobia social
A associação americana de psiquiatria através do seu manual de classificação (DSM-IV)
Define a fobia social como:
· O medo intenso e persistente de uma ou outra situações sociais ou de desempenho, nas quais o individuo está exposto pessoas desconhecidas ou ao possível escrutínio de outros. A pessoa receia comportar-se de modo humilhante ou embaraçoso, ou mostrar sintomas de ansiedade.
· A exposição às situações receadas provoca quase sempre ansiedade, a qual pode tomar a forma ou predispor ao ataque de pânico.
· O indivíduo reconhece que o medo é excessivo ou irracional.
· As situações sociais ou de desempenho receadas são evitadas ou enfrentadas com intensa ansiedade e desconforto
· O evitar, a ansiedade ou o desconforto nas situações sociais ou de desempenho, interfere significativamente na rotina do indivíduo, com o seu funcionamento ocupacional, com as actividades ou relações sociais, ou existe mal-estar intenso devido à fobia.
· A duração dos sintomas é igual ou superior a seis meses.
· O medo ou evitamento não é devido a efeitos fisiológicos duma substância (por exemplo medicamentos, drogas), ou a uma condição física geral, e não é explicada por nenhuma outra perturbação mental (por exemplo perturbações de pânico com ou sem agorafobia, ansiedade de separação, perturbação dismórfica corporal, entre outras)

O que fazer
Apesar de estarmos perante uma perturbação crónica, a fobia social pode ser minimizada através de várias abordagens que têm sempre que ser analisadas por especialistas ( psiquiatra ou psicólogo). O tratamento base engloba utilização das seguintes armas terapêuticas (em combinação ou isoladas): psicoterapia cognitivo comportamental; psicoterapia de inspiração psicanalítica; medicação (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

Fonte: Psicólogo João Guerreiro



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