Coisas e Coisas
Elementos para a história dos Parodiantes de Lisboa
Em 20 de maio de 1964, o
Diário do Governo, III Série, publicava duas escrituras importantes na vida dos Parodiantes de Lisboa. Os intervenientes foram os irmãos Rui Filipe Andrade e José Fernandes Filipe, mais conhecido por José Andrade, e António Gomes de Almeida. Este último saíra da sociedade Parodiantes de Lisboa e da sua gerência, ficando os dois irmãos com as ações todas no valor de 7500$00 (cerca de três mil euros atualmente). A sociedade ficava com o exclusivo da publicidade na rádio e mantinha as suas instalações na avenida Estados Unidos da América, 102, 13º andar, letras C e D).
Em simultâneo, os dois irmãos e Gomes de Almeida criavam a empresa Tela (avenida Estados Unidos da América, 102, 13º andar, letra C), com o objeto de exploração de publicidade em todos os meios exceto a rádio. Os irmãos ficavam com a quota de 40 mil escudos e Gomes de Almeida com 20 mil escudos (total de mais de 24 mil euros a preços atuais). A gerência era ocupada pelos vários sócios.
Gomes de Almeida escrevia como os outros humoristas. Ele terá feito mais de dezasseis mil diálogos, dirigiu o semanário
Parada da Paródia durante dois anos e publicou vários livros. Contudo, trabalhava profissionalmente na Regisconta, acompanhando a vida desta empresa do começo até ao seu desaparecimento, nomeadamente com a função de responsável pela publicidade, atividade útil para contactos comerciais dos Parodiantes. Posso dizer que Gomes de Almeida foi o teórico dos Parodiantes de Lisboa. Recordo-me de ler artigos muito interessantes que escreveu durante anos no
Jornal de Notícias (Porto).
O valor acionista da nova empresa era muito mais elevado. O aumento de capitais próprios significa uma reorientação estratégica, embora os Parodiantes de Lisboa em si continuassem a ocupar todas as instalações das sociedades.
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Parodiantes De Lisboa
Sempre que encontro uma notícia sobre os Parodiantes de Lisboa, penso em escrever sobre eles mais do que já fiz. Nesta imagem (Diário Popular, 17 de março de 1968), parece-me que os irmãos Andrade são fotografados na então nova sede, à avenida...
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Parodiantes Em 1972
Na rubrica "Rádio Crime", os Parodiantes de Lisboa tinham as personagens inspetor Patilhas (José Andrade, ajudante Ventoinha (Rui Andrade, também autor do texto), Buraquinho (Callaty Santos) e em papéis variados Alfredo Alvela (Flama, 24 de...
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José Fialho Gouveia, Homem Da Rádio
José Fialho Gouveia (1935-2004) foi uma figura central da televisão pública, para onde entrou quando a RTP começou a emitir em 1957. Juntamente como a sua primeira mulher, Maria Helena Varela Santos, de quem eu um dia gostaria de escrever, assim como...
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75 Anos Da RÁdio PÚblica
Tenho acompanhado os programas que a RDP (RTP) está a emitir com registos magnéticos e sua interpretação à volta dos 75 anos da Emissora Nacional (inaugurada oficialmente em 4 de Agosto de 1935 pelo presidente da República Óscar Carmona, apesar...
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Do Que Mais Gostei De Ler No PÚblico De Hoje
Claro, o P2. Quatro páginas sobre as Produções Fictícias e Nuno Artur Silva, escritas por Adelino Gomes. Muito bem escritas e um grande complemento ao livro de Inês Fonseca Santos (Produções Fictícias: 13 anos de insucessos), e que aqui já comentei....
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