ECONOMIA DA CULTURA
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ECONOMIA DA CULTURA



Numa magnífica conferência intitulada A economia da cultura, Emílio Rui Vilar, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, estima um valor de cerca de 5% do contributo das actividades culturais - indústrias culturais e criativas - para a formação do PIB nacional.

Trata-se, disse ele na sessão de abertura dos mestrados e pós-graduações da Universidade Católica Portuguesa no final da tarde de hoje, de um valor sem base empírica, mas que considera ser sensato. Como base, os dados de um livro editado há anos por Vítor Gaspar, quando as indústrias culturais e criativas valiam 3% do PIB. Por outro lado, Rui Vilar considera que as famílias gastam actualmente mais em actividades culturais se considerarmos os seus rendimentos económicos, comparados com anos atrás. O principal responsável da Gulbenkian acha que vale a pena estudar o sector e contribuir para o seu conhecimento.

A um pedido de comparação da economia da cultura hoje face a um período de quarenta anos atrás, o conferencista destacou os principais pontos de mudança: 1) muitas actividades do poder local, concretizadas em centros culturais, bibliotecas e outros equipamentos, mas também em ciclos de actividades culturais e musicais, por exemplo, 2) parcerias, como o caso da Fundação de Serralves, 3) um salto no fluxo de recursos após a adesão do país à União Europeia. Tudo somado significa mais oferta, diversidade e acessibilidade. À dúvida de maior quantidade querer dizer mais qualidade, Rui Vilar entende que a diversidade é, em si, um elemento de qualidade. E, no seu discurso, afirmou haver necessidade de distinguir a crise financeira do Estado (contas públicas) dos sinais positivos na economia no seu todo (caso dos níveis de exportação e de desemprego).



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