COMO MEDIR A EFICÁCIA DO AUMENTO DE ACESSOS ÀS PÁGINAS DA INTERNET DAS EMPRESAS DE MEDIA?
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COMO MEDIR A EFICÁCIA DO AUMENTO DE ACESSOS ÀS PÁGINAS DA INTERNET DAS EMPRESAS DE MEDIA?


Rory Brown, do blogue com o seu nome, escreveu anteontem, dia 8, um texto sobre qual o valor do tráfego da internet no caso específico das empresas de media.

Participante num seminário sobre o tema algum tempo atrás, ele ouviu Julian Sambles, do Telegraph Media Group contar como, desde que o grupo introduziu uma equipa de desenvolvimento de audiência - equipa interessada em levar conteúdos aos leitores através do marketing de máquinas de procura pela internet e interacção com os media sociais (redes sociais). Após a introdução dessa estratégia no Verão de 2007, houve um aumento de 300% em 14 meses em termos de visitantes únicos. O mesmo poderíamos dizer do Público, que ainda recentemente colocou um banner na sua página da internet, referindo um aumento muito significativo dos acessos à sua página, uma excelente notícia.

A questão central, refere Brown no seu blogue, é retirar as vantagens desse crescimento, pois parece evidente a todos que o investimento publicitário no online é para crescer muito. Brown diz mesmo que os grupos de media devem aprender com os seus primos do B2B (comunicação parceiro a parceiro), e que eu entendo ser necessário fazer benchmarking (seguir as boas práticas) de outros tipos de empresas comerciais. E depressa, assegura. É preciso capturar informação sobre estes leitores extra e dar-lhes meios de comunicação num ambiente multi-plataforma de modo a que a publicidade cresça mas não seja o principal rendimento a retirar daí. Conferências, formação, lojas, secções patrocinadas, programas a vender a outros canais de comunicação, livros e reportagens pagas, exposições - porque não? Isto para atrair mais profundamente os novos leitores.

Em Portugal, a experiência do Público (online) deve ser estudada, pois me parece ser um bom caminho a seguir. Até há muito pouco, não percebia a aceitação livre de comentários nas notícias de última hora, dada a frequente baixa qualidade e, mesmo, o roçar a boçalidade ou a opinião mais sectária, mas o facto de espreitar e deixar um comentário pode criar hábitos. Que passam pela formação de uma opinião pública mais vasta e imaginativa (sentido cívico) e à descoberta de outras facilidades e produtos (sentido comercial).



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