Cinco dicas para uma entrevista de emprego
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Cinco dicas para uma entrevista de emprego


São tão raras as entrevistas de emprego que, quando o jornalista tem a oportunidade de ir a uma, deve se esforçar para não fazer feio. O blog preparou cinco dicas para você:

A questão da roupa e da aparência é sempre importante e depende muito de quem será o entrevistador. Se for um daqueles editores mauricinhos, de gravata amarela e gel nos cabelos, não se esqueça de fazer a barba e evite calças rasgadas e camisetas com a cara do Mussum. Se o entrevistador for do tipo galinha, apostar num decote até o umbigo é uma boa idéia para as mulheres. E nada de usar a camisa pólo que ganhou de jabá numa coletiva, com nome e logo de empresa de fios e cabos elétricos.

Atenção com o portfólio é fundamental. Se você é um jornalista jurássico que luta para voltar ao mercado, nem pense em levar a pasta mofada com recortes de suas matérias no Jornal de Carapicuíba de 1983. Se você é jovem e seu portfólio é tão pequeno que te mata de vergonha, destaque outras atividades, como trabalhos voluntários. Que tal dizer que você entrega sopão a repórteres desempregados que moram debaixo do viaduto ou participa do projeto de inclusão sexual do Retiro dos Jornalistas?

Não fale mal do ex-chefe e da empresa em que trabalhou. Evite desabafos do tipo “Deixei o meu último emprego, porque o meu editor sempre me dava as piores pautas” ou “Depois que coloquei o jornal no pau, aqueles exploradores vão ter que me pagar as horas extras”. Faça um esforço e tente mostrar o lado positivo da experiência anterior, como “Eu era um repórter tão dedicado que cheguei a trabalhar dois meses sem folga, em pautas desafiadoras. Um grande aprendizado!”.

O que é diferencial competitivo para um jornalista hoje? Dizer que você está com o aluguel atrasado, com o nome sujo no Serasa e dificuldade de comprar o leitinho dos meninos não comove mais o entrevistador. Seus concorrentes também farão voto de pobreza. O diferencial é a capacidade de lidar com a miséria. Diga, por exemplo, que, desde que cortaram a energia elétrica em sua casa, você trocou a TV alienante pela leitura dos clássicos à luz de velas. E tem ainda o lance de salvar o planeta, que pega superbem.

Sentir-se seguro é essencial. Aprenda a adequar seu perfil e defeitos às vagas para não perder tempo. Se você é fanho, nem vá à entrevista para a vaga de locutor de rádio; se você é feia, desista de ser apresentadora de telejornal; se você aprendeu Inglês dormindo, a vaga de repórter de Internacional não é para você; se você é comunista, esqueça a oportunidade na Veja; e se você tem um texto sem graça e todo clichê, desista do jornalismo. A menos que a vaga seja de redator da revista Caras.



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