Coisas e Coisas
MoMA HIGHLIGHTS
Só hoje adquiri o volume editado pelo
Público, após longas "negociações" com a dona da loja das publicações onde adquiro regularmente os jornais. É que, parece,
a distribuição do livro não foi boa.
Ora,
quais as razões do crescimento qualitativo do MoMA (Museum of Modern Art) em Nova Iorque? [
na imagem: contracapa do livro]
Basta ler a introdução, escrita por Glenn D. Lowry, o seu director: "A grande maioria dos objectos na colecção do Museu de Arte Moderna foi adquirida como presente e legado, normalmente fruto de relações desenvolvidas ao longo do tempo, de doadores e amigos generosos" (p. 19).
Um pouco acima, Lowry escrevia: Como o desenvolvimento da colecção do Museu de Arte Moderna, como da maioria dos museus, tem ocorrido ao longo do tempo, as escolhas de cada geração são tecidas na estrutura da colecção para que surja um contínuo processo de ideias e interesses. Este resultado reflecte o desdobrar da história do Museu numa colecção cheia de nuances que é afectada e alterada pelos gostos e ideias particulares dos directores e curadores e as reacções que estes gostos e ideias provocam nos seus sucessores, à medida que lacunas são preenchidas na colecção e áreas sobrevalorizadas são modificadas".
Observação: neste meu ciberespaço, tenho levantado a questão sobre a vantagem ou o interesse de produtos se servirem da bandeira (ou marca) do jornal para serem vendidos.
O jornal está a tornar-se tendencialmente um veículo condutor/promotor de outros produtos.
Apesar de tudo, reconheço a importância que esses produtos, como as colecções de livros ou DVD lançados pelo jornal
Público, têm na divulgação cultural, porque funcionam em outros pontos de venda que não os habituais, servindo-se de diferentes canais de distribuição. E também porque fazem negócio para as empresas de media, o que é um elemento essencial para a vida de tais entidades.
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