Coisas e Coisas


LUX

O trabalho de Carlos Ferreira, Jaime Anahory e Antía Queiruga, sobre a discoteca Lux, não teve um suporte teórico tão elevado como outros trabalhos de licenciatura a que eu já referi. Além disso, os dados quantitativos incluídos podiam ser mais precisos, carecendo de maior cuidado no seu tratamento e interpretação. Contudo, pesando os prós e os contras, decidi fazer aqui a síntese desse texto.



Os alunos inquiriram 27 frequentadores da discoteca, na madrugada de 26 de Novembro último, entre as 2:30 e as 3:30, nas imediações da mesma [imagem retirada do sítio LuxFrágil]. O grupo entrevistado era composto por 60% do género masculino e 40% do género feminino, sendo 40% estudantes, 20% empresários, 15% desempregados, 15% outros e 10% jornalistas (a pergunta idade, delineada no inquérito, não aparece respondida nos resultados).

Quanto a atributos mais valorizados no espaço de diversão nocturna, os respondentes escolheram: géneros de música e artistas (32%), ambiente (30%), qualidade de serviço (22%), segurança (11%) e decoração (5%). Uma pergunta levemente distinta - o que mais lhe agrada na discoteca - levaria a resultados próximos: géneros de música e artistas (31%), ambiente (20%), qualidade de serviço (29%; aqui há uma troca com a opção ambiente), segurança (14%) e decoração (6%).

Em termos de assiduidade, das 27 respostas, 15% frequentam a discoteca duas vezes por semana, 45% uma vez, 20% uma vez por mês e 20% raramente. Há aqui uma identificação dos frequentadores com a Lux, confirmada ligeiramente noutra questão, quando 55% responde que não frequenta outra discoteca.

Outra pergunta caracterizadora da fidelidade é a da frequência em tempo: 15% são clientes da discoteca há cerca de seis anos, 30% há quatro anos, 35% há dois anos, 15% há menos de um ano e 5% ia à Lux a primeira ou segunda vez [com números pequenos como 27 respondentes, há distorções face à realidade e os alunos não foram rigorosos; basta ver que 5% de respondentes iam a primeira/segunda vez, o que significa 1,35 pessoas, valor impossível de concretizar].

A fidelização dos clientes leva-os a classificarem a discoteca com os valores de muito bom (55%), bom (30%) e razoável (15%). A electro-pop e a hip-hop recolheram as preferências dos fregueses da Lux, conquanto os alunos não tenham especificado valores absolutos ou relativos.



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